ArquiteturaAsteca Eles construíam enormes pirâmides utilizadas para enterrar e sacrificar humanos. Acreditavam que, com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. No topo aconteciam os sacrifícios e as oferendas aos deuses.Os templos e palácios da civilização asteca refletem os conhecimentos técnicos de seus construtores. Sobre os palácios astecas existem poucos detalhes, já que eles foram praticamente destruídos.
Sem o conhecimento da roda, do metal e dos animais de carga, a construção dos santuários deve ter sido muito penosa. A grandiosidade desses centros assombra ainda hoje todos os seus visitantes.
Trabalho de Escola
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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Sistema circulatório
O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.
O coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.
O vaso 1 (veia cava) tem a função retornar o sangue do corpo (rico em CO2) em direção ao átrio direito do coração.O vaso 2 (artéria pulmonar) leva o sangue do coração para o pulmão.Vasos 3 e 4 ( septo de sabatier é a divisão física ventricular que impossibilita a msitura do sangue venenoso (rico em CO2) e o arterial (rico em O)).O lado esquerdo leva o sangue venenoso (rico em CO2). O lado direito circula o sangue arterial (rico em O).A circulação sistémico inicia-se no ventrículo esquerdo (VE), cuja contração faz sair o sangue arterial do coração, pela artéria aorta, dirigindo-se para todo o corpo. Ao nível dos tecidos, o sangue arterial transforma-se em sangue venoso e regressa ao coração, para a aurícula direita (AD), através das veias cavas, terminando a circulação sistémica.A circulação pulmonar inicia-se no ventrículo direito (VD). Quando o ventrículo direito contrai, o sangue venoso sai do coração, através da artéria pulmonar (2), dirigindo-se aos pulmões. Uma vez nos pulmões, o sangue venoso é oxigenado, transformando-se em sangue arterial, e regressa, através das veias pulmonares (5), ao coração, para a aurícula esquerda, terminando o circuito pulmonar.
Arquitetura Egípcia
Os arquitetos no antigo Egito eram considerados as pessoas que realizavam os grandes sonhos dos Faraós. Possuíam uma gama de trabalhadores que os cercava, tais como escribas e pessoas que faziam as medidas dos locais das obras. Qualquer tipo de construção envolvia uma grande logística e um planejamento que até hoje é abordado pelos principais egiptólogos.
Sem grandes recursos arqueologicamente comprovados, a arquitetura de pirâmides, templos e obeliscos continua sendo um grande mistério.
A arquitetura mais comum no antigo Egito eram os templos. Eles possuíam decoração inspirada na paisagem egípcia. Papiros, flores de lótus e palmeiras eram algumas delas. A entrada dos templos geralmente era feita por caminhos que continham esfinges de ambos os lados. Os templos eram enormes e geralmente estavam sustentados por colunas.
Porém sem dúvida alguma, as mais belas e impressionantes obras arquitetônicas do período faraônico foram as pirâmides. A pirâmide em degraus ou escalonada foi uma obra-prima idealizada pelo mais famoso arquiteto do antigo Egito; Imhotep para o faraó Djoser na terçeira dinastia. Antes de Imhotep o lugar de descanso dos faraós eram as mastabas.
Posteriormente à pirâmide de degraus, surgiram outras com formatos diferentes. Veja mais sobre pirâmides clicando aqui. Foi na quarta dinastia que se modificou o desenho das pirâmides, originando as tradicionais pirâmides que conhecemos hoje. As mais famosas representantes dessa arquitetura são as pirâmides do complexo de Gizé.
As esfinges egípcias também eram uma bela forma arquitetônica. Geralmente existiam diversas esfinges de ambos os lados das estradas que davam acesso aos templos. As esfinges mais comuns eram estátuas com corpo de leão e cabeça humana (geralmente de Faraós). Conheça mais sobre as esfinges clicando aqui.
Os obeliscos eram também outras formas de arquitetura egípcia. Tinham o formato de colunas com lados lisos e em sua ponta seu formato era triangular (piramidal). Sua principal função era de cunho religioso e servia para os egípcios homenagearem os deuses.
Existiam ainda outras formas arquitetônicas no antigo Egito, como entradas de templos que eram verdadeiras obras de arte ou salas sustentadas por diversas colunas, conhecidas popularmente como hipóstilas, que faziam parte dos complexos de templos.
Abaixo uma dessas entradas, construída no reinado de Ramsés III, que retrata o Faraó em sua extensão.
Quer mais livros sobre o tema? Clique aqui. Artigos, teses e matérias sobre o antigo Egito? Clique aqui.
Autor: Lucas Ferreira
Fontes / Referências:
- BAINES, John; MALIK, Jaromir. Cultural Atlas of Ancient Egypt. London: Andromeda Oxford Limited, 2008.
- SHAW, Ian. The Oxford Illustrated History of Ancient Egypt. Oxford: Oxford University Press, 2000.
Sites / Referências:
- http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/
- http://www.oxfordexpeditiontoegypt.com/
- http://scriptorium.lib.duke.edu/papyrus/
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Tags: antigo egito, arquitetura, degraus, dinastia, imhotep, lótus, obeliscos, Papiro, pirâmides, templos
Sobre Administrador
Natural de Criciúma – SC, Pós-Graduado em História pela UNIASSELVI – SC, com ênfase no Antigo Egito. Escritor do Livro "A Lei do Sofrimento". Apaixonado pelo Antigo Egito e com planos de em breve estar definitivamente morando/trabalhando no Egito.78 Comments
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IlhianePublicado junho 28, 2014 em 11:13 PMGOSTARIA DE SABER O QUE SIGNIFICA A CARACTERÍSTICA PREDOMÍNIO DE CHEIOS SOBRE OS VAZIOS NA ARQUITETURA EGIPICIA.
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AdministradorPublicado julho 1, 2014 em 10:54 AMOlá Ilhiane, tudo bom? Eu desconheço essa terminologia. Até mais.
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Caio Silva de SiqueiraPublicado maio 28, 2014 em 4:35 PMOi queria saber qual é a decoração q tem em cima das pilastras do templo de karnak
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AdministradorPublicado maio 29, 2014 em 4:08 PMOlá Caio, tudo bom? Basicamente a decoração das pilastras do templo de Karnak representa o Papiro. São as chamadas colunas “Papiriformes”. Até mais.
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guilhermePublicado maio 6, 2014 em 4:34 PMolá! eu gostaria de saber qual dessas partes da arquitetura eu deveria escolher para um trabalho. vlw me ajudou msm
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Publicado novembro 18, 2013 em 12:00 AMFala Lucas!
Tenho dado continuidade ao livro, mas tenho tido dificuldade para encontrar os dois livros que você me indicou.
Você conhece algum lugar aonde posso achar um dos dois (de preferencia em português), ou algum site aonde posso fazer download de um deles?
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AdministradorPublicado dezembro 1, 2013 em 8:14 PMOlá Vinícius, tudo bom? Como está a programação da escrita do seu livro? Pretende publicá-lo em breve? Livros em português sobre o tema são bem difíceis de encontrar. Quando preciso de algum trecho eu verifico no google books ou então acabo comprando a versão online na amazon.com. Até mais.
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larissaPublicado novembro 3, 2013 em 5:07 PMmuito bom o site obg me ajudo muito valeu!!!
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AdministradorPublicado novembro 5, 2013 em 7:02 PMOlá Larissa, tudo bom? Fico feliz que você tenha gostado do site. Até mais.
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Publicado novembro 2, 2013 em 2:52 AMOi Lucas, tudo bém?!
Cara não sei se você viu a minha resposta, dizendo que o nome dos livros da qual você mencionou terem detalhes sobre a estrutura de Mênfis, me interessam.
Mas caso não tenha visto, eu lhe pergunto tem como você me dizer que livros são esses (se não te atrapalhar é claro)?
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AdministradorPublicado novembro 5, 2013 em 7:00 PMOlá Vinícius, tudo bom? Os livros são: Exploring Ancient Egypt de Ian Shaw / The Architecture of Alexandria and Egypt, C. 300 B.C. to A.D. 700, Volume 63 de Judith McKenzie (apesar da datação do título, há no livro informações da parte clássica) / Architecture, Astronomy and Sacred Landscape in Ancient Egypt de Giulio Magli.
Espero que os livros possam te ajudar. Como está a escrita do seu livro? Até mais.
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Publicado outubro 29, 2013 em 11:06 PMMuito bom esse site,me ajudou muito para fazer o trabalho de artes vlw
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AdministradorPublicado outubro 30, 2013 em 10:20 PMOlá Mirela, tudo bom? Fico feliz que o site tenha ajudado você. Até mais.
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Publicado outubro 7, 2013 em 11:40 PMFala Lucas! Tudo Bem?
Cara você sabe me dizer como era a arquitetura da Cidade de Mênfis durante a quarta dinastia?
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AdministradorPublicado outubro 21, 2013 em 3:28 PMOlá Vinícius, tudo bom? Desculpa a demora para responder, mas o servidor teve problemas e precisei fazer um backup que impossibilitou acessar a área de admin. Então, quanto a arquitetura de Mênfis, seguia a linha geral da quarta dinastia. Há livros que dão detalhes mais específicos e, caso você precise, posso te passar o nome. Até mais.
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Publicado outubro 22, 2013 em 9:31 PMFala Lucas, tudo bem?
Cara, você não sabe como essa notícia me deixou animado, pois realmente estou precisando de mais informações sobre a arquitetura dela.
E creio que esses livros vão me ajudar muito.
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AdministradorPublicado novembro 5, 2013 em 6:56 PMOlá Vinícius, tudo bom? Irei passar os nomes ali no post acima.
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dilvanioPublicado setembro 25, 2013 em 11:04 PMvc sabe algum site que atualiza mensalmente sobre as atuais escavaçoes no egito.
e quanto custaria hj em media uma viagem ao egito? sem contar a permanemcia. eu sou apaixonado de atlantida ha ate as ultimas dinastias do egito. vc acredita em atlantida?
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AdministradorPublicado setembro 27, 2013 em 7:40 AMOlá Dilvanio, tudo bom? As expedições no Egito são feitas por temporadas. Dê uma olhada nesse grupo: http://www.excavacionegipto.com/. O valor de uma viagem ao Egito vai depender da quantidade de dias que você permanecerá, se irá por uma agência ou não e quais locais visitará. Eu acredito que houveram povos evoluídos antes dos Egípcios. Atlântida é um relato histórico e como tal precisa ser investigado. Até mais.
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ShirleyPublicado setembro 18, 2013 em 5:36 PMOie! Eu adorei o site, parabens! Mas eu to fazendo um trabalho sobre o assunto e um dos topicos que eu vou apresentar é falando sobre as intençoes que os arquitetos egipcios tiveram ao construir as piramides e os templos, mas o problema é que eu não estou encontrando. Vc me sugere algo?
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AdministradorPublicado setembro 20, 2013 em 3:23 PMOlá Shirley, tudo bom? Fico feliz que você tenha gostado do site. A principal intensão da construção das Pirâmides e dos Templos era religiosa. Os egípcios eram extremamente religiosos e sua arquitetura, assim como suas obras estavam ligadas diretamente com suas crenças. Até mais.
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TatianaPublicado setembro 16, 2013 em 10:09 PMDescobri seu site hoje e adorei o conteúdo, muito bom mesmo!
Gostaria de saber se vc possui algum material relacionando a arquitetura egípcia ao vestuário, ou até mesmo a indicação de livros.
Obrigada e parabéns novamente pelo site!
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AdministradorPublicado setembro 17, 2013 em 12:19 PMOlá Tatiana, tudo bom? Fico feliz que você gostou do site. Há um amplo material disponível sobre arquitetura e o vestuário, entretanto, a grande maioria está em inglês. Caso não seja problema, eu passo os nomes para você. Até mais.
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Gabrielle NunesPublicado agosto 22, 2013 em 11:11 AMOi Lucas, tenho um trabalho da faculdade pra apresentar sobre o Egito. É um paralelo com a atualidade. Influencias de estéticas do passado na contemporaneidade. Tenha algumas duvidas em relação a alguns tópicos. Seria ótimo uma ajudinha
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AdministradorPublicado agosto 22, 2013 em 11:27 AMOlá Gabrielle Nunes, tudo bom? Quais são suas dúvidas? Caso sejam muitas, você pode me adicionar no Facebook e conversamos melhor por lá. Até mais.
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AdministradorPublicado agosto 5, 2013 em 1:45 PMOlá Lorenna, tudo bom? Fico feliz que o site tenha ajudado você. Até mais.
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AdministradorPublicado maio 29, 2013 em 6:47 PMOlá Amanda, tudo bom? Fico feliz que o site tenha ajudado você. Até mais.
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lauraPublicado maio 22, 2013 em 8:11 PMadorei me ajudou muito no meu trabalho continhuem assim obrigado
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AdministradorPublicado maio 29, 2013 em 6:39 PMOlá Laura, tudo bom? Fico feliz que o site tenha ajudado em seu trabalho. Até mais.
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victorPublicado maio 18, 2013 em 12:20 PMOla agradeço muito pelo seu trabalho no site já me ajudo muito, mas eu estou a procura de imagens de arquitetura egípcias com altos e baixos relevos se você poder a me ajudar agradeceria muito obrigado…
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AdministradorPublicado maio 22, 2013 em 8:55 AMOlá Victor, tudo bom? Fico feliz que o site esteja ajudando você. Dê uma olhada nesse link aqui: http://antigoegito.org/viagem-ao-egito-dezembro-de-2012-janeiro-de-2013/
Att. Lucas Ferreira.
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PedroPublicado novembro 22, 2012 em 6:42 PM
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AdministradorPublicado novembro 23, 2012 em 3:26 PMOlá Pedro, tudo bom? São 3 horas de documentário, irei assisti-lo e depois lhe digo o que achei.. Abraços
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PedroPublicado novembro 20, 2012 em 6:50 AMParabéns pelo site, muito bom.Já existe mais alguma informação extra sobre como foram construidas as pirâmides? Como moviam blocos tão grandes? Tanta estupidez se fala de extraterrestres, e no wiki não encontro nada em concreto…
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AdministradorPublicado novembro 22, 2012 em 8:19 AMOlá Pedro, tudo bom? Há várias teorias acerca do tema, mais não existe uma que seja aceita por todos. Dê uma olhada nesse link aqui: http://antigoegito.org/?p=3863 Abraços.
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EumsmPublicado novembro 13, 2012 em 9:52 AMCara eu queria saber da matemática. se possível me ajuda admin.Gostei muito do site.
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AdministradorPublicado novembro 14, 2012 em 9:57 AMOlá, tudo bom? Fico feliz que tenhas gostado do site! Há alguns Papiros que nos fornecem grandes informações acerca da matemática egípcia, como é o caso do Papiro matemático de Rhind. Aqui (http://antigoegito.org/?p=4509) você encontra uma introdução sobre o Papiro matemático. Qualquer dúvida, fique a vontade para perguntar. Até mais e bons estudos.
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MarciaPublicado setembro 17, 2012 em 10:41 PMmuitissimo obrigada !!!!!!!!!!muita sorte e sucesso sempre!! tenha uma semana abençõada…
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AdministradorPublicado setembro 18, 2012 em 9:16 AMOlá Marcia, tudo bom? Sucesso e sorte para você também.. Até mais.
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Raiane AndressaPublicado setembro 10, 2012 em 7:55 PMa arte egípcia é mto importante na nossa vida,,pois ela nos ensina mto sobre vidas passadas como surgiu de onde veio,,nos mostra como era vidas passadas.!*
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AdministradorPublicado setembro 11, 2012 em 10:03 AMOlá Raiane Andressa, tudo bom? Sem dúvida nenhuma a arte egípcia é de extrema em importância em nossa vida. Já em relação a vidas passadas, fica a critério de quem acredita, já que no site tentamos tratar o antigo Egito de uma forma que não venha a conflitar com as mais diversas crenças existentes. Até mais.
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osírisPublicado abril 6, 2014 em 4:03 PMobrigado grande cavalheiro,lhe dou graças amigo!
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MarciaPublicado setembro 10, 2012 em 1:15 PMOlá bom tarde!!!!!!!!desculpe incomodar novamente ,preciso fazer uma replica do templo da rainha hatshepsut ,gostaria de saber se tem algum material para estudo algumas plantas baixas ,conceitos algum livro me ajudaria muito ..obrigada mais um a vez sucesso!!!!!!!!!!!
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AdministradorPublicado setembro 11, 2012 em 9:59 AMOlá Marcia, tudo bom? Fique a vontade para perguntar sempre que achar necessário. Um material mais completo sobre Hatshepsut você encontrará em inglês. Selecionei essa planta aqui: http://www.mmdtkw.org/EGtkw0431HatshepsutTemplePlan.jpg onde mostra superficialmente as informações do Templo. Caso você queira mais algumas informações em inglês, posso estar te passando por e-mail ou MSN. Até mais.
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MarceloPublicado setembro 4, 2012 em 6:31 PMOii..Pois é Lucas realmente a civilização egípcia era sim avançada para o seu tempo e muito até em vários termos como a tecnologia,ciência e medicina que eles aliavam com a magia que tava sempre presente na vida deles!!!Uma civilização e tanto…
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AdministradorPublicado setembro 5, 2012 em 9:02 AMOlá Marcelo, tudo bom? Perfeito. Qual seu e-mail? Tentei entrar em contato com você, mas o e-mail fornecido no formulário de comentários é inválido. Até mais.
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MarinaPublicado setembro 2, 2012 em 1:03 AMOlá Lucas, Parabéns pelo site !! Faço Faculdade de Arquitetura em S.Paulo e estou tendo Teoria da História da Arquitetura, tenho prova na 5ª fª 6/9 voltada à Arquitetura Egípcia, Grega, Romana e Paleo
Cristã e Bizantina, poderias me ajudar com algumas dicas sobre esses assuntos.
Desde já fico-lhe muito grata.
Abraços
Marina
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AdministradorPublicado setembro 2, 2012 em 10:42 AMOlá Marina, tudo bom? Posso te ajudar sim, me adicione no MSN (LucasFerreira@AntigoEgito.org) que podemos trocar mais informações sobre suas dúvidas. Caso prefira, você pode me enviar suas dúvidas por e-mail. Até mais.
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marciaPublicado agosto 28, 2012 em 12:32 PMobrigada por ter respondido, me ajudou muito faço faculdade arquitetura e estou estudando historia da arquitetura antiga ,
foi de mui valor suas resposta obrigada mais uma vez..
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AdministradorPublicado agosto 28, 2012 em 1:41 PMOlá Marcia, tudo bom? Fico feliz em ter ajudado. Sucesso na sua faculdade e qualquer dúvida, fique a vontade para perguntar. Até mais.
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marciaPublicado agosto 27, 2012 em 9:16 PMolá meus parabéns …gostaria de saber qual a relação entre os sistemas contrutivos egipcios e as disnatias? e também quais os sistemas contrutivos egipcios que podem ser usados na atualidade.se puder me ajudar ficaria muito grata…
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AdministradorPublicado agosto 28, 2012 em 9:17 AMOlá Marcia, tudo bom? A relação entre os sistemas construtivos egípcios e os diversos períodos da sua história (dinastias) está ligado com os modelos adotados em cada época. Temos períodos onde as construções de Pirâmides foram mais acentuadas, outros com enormes templos, outros com tumbas subterrânea, como é o caso do Vale dos Reis. Todos os sistemas teoricamente podem ser utilizados na atualidade, mas hoje há construções mais adequadas, porém em caráter religioso/filosófico vemos Pirâmides, Templos e Tumbas modernas. Espero ter ajudado, qualquer dúvida fique a vontade para perguntar. Até mais.
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ByancaPublicado agosto 24, 2012 em 8:04 AMBom dia Lucas! Parabens pelo seu site, estou tendo historia da arte na faculdade e aqui tem sido uma grande aula de apoio tambem! Muito bem feito e explicado. Maior prova de que quando fazemos algo com amor e dedicaçao as coisas simplesmente fluem e outras pessoas sao capazes de enxergar isso tambem.
Um abraço!
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AdministradorPublicado agosto 25, 2012 em 9:43 AMOlá Byanca, tudo bom? Fico muito feliz em saber que o conteúdo do site está lhe ajudando na Faculdade. Também penso que quando fizemos algo com amor, essa energia pode ser sentida por outras pessoas. Abraço e Até mais.
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jonatasPublicado agosto 14, 2012 em 6:20 PMola por que e que ele casavan com suas irmas?
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AdministradorPublicado agosto 15, 2012 em 8:33 AMOlá Jonatas, tudo bom? Os Faraós casavam-se com suas irmãs afim de manter o “sangue real”. Era um modo encontrado para não misturar famílias. Houve em diversas épocas do antigo Egito casamentos “políticos” que influenciavam a administração ou impediam uma possível guerra interna ou externa. Até mais.
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MarceloPublicado julho 29, 2012 em 3:05 AMOii..Factualmente a arquitetura egípcia com seus templos,estátuas,obeliscos,e claro,suas pirâmides figuram entre as maiores realizações do gênero na antiguidade mostram que além do senso artístico que tinham,também tinham um senso de engenharia para erguer esses monumentos aliando material e mão-de-obra.Como arte é lindo vindo também com seu forte simbolismo religioso carregado de sua mitologia em seus deuses e deusas…Um viva pra civilização egípcia!!!Hehehehehe..
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AdministradorPublicado julho 31, 2012 em 8:50 AMOlá Marcelo, tudo bom? Com certeza foi uma civilização a frente do seu tempo e que merece todas as homenagens possíveis.. Viva! Até mais.
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Débora (>'_' )>Publicado junho 18, 2012 em 4:36 PMOlá,eu Débora (>’_’ )> e Milena Gomes gostaríamos de te agradecer pelas respostas que nos deu,suas respostas nos ajudou muito a realizarmos um pequeno trabalho de 1 minuto sobre o templo de karnak e luxor…se quiser, de uma olhada no pequeno vídeo que fizemos a respeito.
segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=34IROZUS8uY&feature=channel&list=UL
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AdministradorPublicado junho 18, 2012 em 9:22 PMOlá Meninas, tudo bom? Muito legal o vídeo de vocês! Parabéns pelo trabalho e continuem a estudar sobre essa magnífica civilização. Até mais.
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Milena GomesPublicado junho 16, 2012 em 10:41 PMOi, eu gostaria de saber qual o tamanho do templo de Karnak. Já tentei procurar mas os sites estão confusos… Obrigada!
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AdministradorPublicado junho 17, 2012 em 7:17 AMOlá Milena, tudo bom? O templo de Karnak tem 99 hectares, ou seja, o equivalente a 99 campos de futebol. Até mais.
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Débora (>'_' )>Publicado junho 15, 2012 em 2:30 PMOlá obrigado pela resposta,tenho mais uma pergunta a respeito da decoração da parte superior do templo de carnac …
Egito Antigo: Planície fértil do rio Nilo favoreceu civilização egípcia
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
(Atualizado em 30/04/2014, às 13h05)- Marcel Vincenti/UOLRio Nilo
De fato, a civilização que se desenvolveu no Egito, numa antiguidade muito remota, é surpreendente no que se refere principalmente a seus aspectos culturais, incluindo-se aí a escrita (os chamados hieróglifos), a pintura, a escultura, a arquitetura e a mitologia.
Porém, para se compreender o desenvolvimento cultural do antigo Egito, é preciso conhecer também as condições sociais e econômicas em que ele ocorreu. Do mesmo modo, é necessário considerar também uma questão geográfica, pois, como disse Heródoto, "o Egito é uma dádiva do Nilo".
Às margens do rio Nilo
Hoje, no início do século 21, o Egito conta com mais de 70 milhões de habitantes, sendo o mais populoso dos países de cultura árabe. E, exatamente como na Antiguidade, a maioria de sua população está concentrada em apenas 4% do território, às margens do rio Nilo.
Por se localizar numa região desértica - o nordeste da África -, o Egito sempre teve a sua vida ligada às águas desse rio e aos seus períodos de cheia, durante os quais o solo das margens é fertilizado, tornando possível o desenvolvimento de uma agricultura capaz de sustentar enormes contingentes populacionais. Por esse motivo, na Antiguidade o Egito era conhecido como o "Celeiro do Oriente".
Nos últimos séculos do 5º milênio a. C., com o processo de desertificação do norte da África e a formação do deserto do Saara, as populações nômades e seminômades da região foram atraídas para as margens do rio Nilo. A ocupação da bacia do Nilo ocorreu a partir da migração sucessiva de tribos vindas das regiões da Líbia (a oeste), da Etiópia (a leste) e da Palestina (no Oriente Médio), que acabaram formando a população egípcia.
Unificação dos reinos do Egito
Essas populações fixaram-se em aldeias agrícolas, que aos poucos formaram pequenas cidades-Estado, chamadas nomos, administradas pelos nomarcas, a primeira elite egípcia.
Como a agricultura era difícil - tanto por causa do deserto, quanto por causa da sazonalidade do rio Nilo -, esses nomos acabaram se unindo com o passar do tempo (não se conhece a data precisa), dando origem a dois reinos: o do Norte (Baixo Egito) e o do Sul (Alto Egito).
De acordo com a tradição, o rei Menés teria unificado ambos os reinos por volta do ano 3.000 a.C., tornando-se o primeiro faraó (título do rei egípcio), ou como se dizia na época "o senhor das duas terras", inaugurando assim a primeira dinastia do Egito.
A unificação garantiu a centralização política e administrativa dos vários nomos egípcios, o que facilitou a organização eficaz do trabalho da sociedade nas obras públicas, para manter o controle das águas e a construção de sistemas de irrigação do solo, garantindo a ampliação da agricultura e da pecuária, levando ao crescimento das cidades.
A partir de então, os nomos passaram a ser unidades administrativas dentro do Egito, englobando várias cidades, e os nomarcas passaram a se subordinar diretamente ao faraó.
A civilização egípcia desenvolveu-se às margens do rio Nilo, ocupando uma faixa de terra cuja largura media entre 10 e 20 quilômetros e que se estendia por cerca de mil quilômetros. Era extremamente dependente do rio, tanto para a manutenção das atividades agrícolas e a pecuária, como para o transporte de mercadorias e comunicação entre as diversas cidades. Tão apropriada era a navegação entre as várias regiões banhadas pelo Nilo, que os egípcios não precisaram construir estradas.
Diques e reservatórios no rio Nilo
O controle das cheias do rio foi condição essencial para o desenvolvimento da civilização na região, pois o seu leito não era suficiente para conter as águas que corriam do interior da África em direção ao mar Mediterrâneo, inundando a região entre julho e setembro. Assim, às margens do Nilo foram construídos diques e reservatórios, a fim de reter as águas que seriam utilizadas - por meio de canais de irrigação - no tempo de escassez das chuvas para a agricultura, a pecuária e o consumo humano.
Com o retorno das águas ao leito do rio (entre dezembro e maio), ficava armazenado nas margens um precioso fertilizante, o húmus, que permitiu o surgimento de uma agricultura de alta produtividade. O húmus, um fertilizante natural de cor escura, era tão essencial aos egípcios, que esse povo chamava sua região de Kemet, "terra negra", em oposição às terras vizinhas, chamadas de Deshret, "terra vermelha", ou seja, o deserto.
Segundo os historiadores G. Moktar e J. Vercoutter, a "experiência logo ensinou os egípcios a desconfiar da inconstância do rio. Para compensar a escassez periódica, era necessário estocar cereais para alimentar a população e - mais importante ainda - garantir quantidade suficiente de sementes para a semeadura seguinte, quaisquer que fossem as circunstâncias.
"Esses estoques de reserva eram fornecidos pelo governo central, graças ao duplo celeiro real, que estocava cereais em armazéns distribuídos por todo o país. Limitando o consumo em períodos de abundância e estocando o máximo possível para se precaver contra cheias insuficientes ou excessivas, o governo central passou a controlar, por assim dizer, a ordem natural e veio a desempenhar um papel muito importante."
Excedente econômico
A alta produtividade agrícola e o controle populacional permitiram que houvesse disponibilidade de recursos e de mão de obra, o que viabilizou a construção das pirâmides e dos palácios, o desenvolvimento do artesanato, da ourivesaria e as guerras de expansão.
Ao contrário do que comumente se pensa, a mão de obra utilizada em tais obras gigantescas era de camponeses livres, não de escravos. Apesar de a escravidão existir no Egito, era em pequena escala. O Estado egípcio submetia a população a uma forma de exploração chamada de "corveia real" ou "servidão real", ou seja, apesar de os trabalhadores serem homens livres, deviam, de tempos em tempos, prestar trabalho gratuito nas obras estatais, como forma de tributo.
A produção agrícola era diversificada: trigo, cevada, ervilha, cebola, linho, tâmaras, diversas árvores frutíferas, além da pecuária (bois, ovelhas, porcos, cabras). Os egípcios desenvolveram também a caça e a pesca: a primeira realizada nos pântanos e no deserto e a segunda praticada no Nilo, nos reservatórios e canais de irrigação.
Artesanato e cultura
O artesanato era muito importante. Utilizaram o linho e o couro de animais, confeccionaram cerâmicas e durante largo tempo não houve separação entre agricultores e artesãos: como o ciclo agrícola era de seis meses (plantio e colheita), o restante do tempo era aproveitado nas atividades artesanais, na construção e conservação dos canais de irrigação e dos reservatórios e na construção das obras públicas.
O papiro era abundante às margens do Nilo. As fibras da planta foram usadas para fazer embarcações, redes e cordas, mas acabaram tendo enorme importância quando utilizadas como matéria-prima para fazer papel. De acordo com o historiador J. Yoyotte, o "cultivo intensivo do papiro provavelmente contribuiu para o desaparecimento dos pântanos - refúgio dos pássaros, crocodilos e hipopótamos que, na opinião dos próprios antigos, davam brilho à paisagem egípcia".
Realizada pelos escribas, a transcrição nos papiros de fatos da história, do dia a dia do governo e das questões religiosas acabou se transformando em importante fonte histórica para a reconstrução da civilização egípcia, depois que os arqueólogos modernos conseguiram decifrar os hieróglifos.
Divisão social do Egito Antigo
Nos 3 mil anos do Egito dos faraós, a estrutura social pouco se alterou. Na base estavam os escravos, quase todos de origem estrangeira e em número reduzido, mas principalmente os camponeses livres, a maioria da população, que viviam nas aldeias e tinham de pagar diversos tributos ao Estado e aos templos.
Havia uma camada intermediária representada pelos artesãos urbanos. A classe dominante era formada pelo faraó - adorado como um deus e exercendo também o poder militar, civil e judiciário - e sua família, pelos sacerdotes, militares e altos funcionários do Estado, dentre eles os escribas e os nomarcas.
De acordo com o filósofo e historiador das religiões Mircea Eliade, para os egípcios a ordem social representava um aspecto da ordem cósmica. Assim, a realeza existiria desde o começo do mundo, pois o "Criador foi o primeiro Rei; ele transmitiu esta função ao filho e sucessor, o primeiro Faraó. Essa delegação consagrou a realeza como instituição divina".
Três impérios
A história política do Egito se divide em três grandes blocos chamados de Impérios, separados por períodos de crise, chamados de Períodos Intermediários.
O primeiro é o Antigo Império, caracterizado pela edificação das grandes pirâmides (as de Guisé), pelo crescimento da produtividade agrícola, pelo desenvolvimento das grandes construções (templos e palácios) e da ciência (matemática, medicina). Apesar da prosperidade, não houve ampliação do território, excetuando-se uma expedição ao sul, que conquistou parte da Núbia, reino que também vivia às margens Nilo.
São desconhecidas as razões que levaram ao fim do poder central por quase 50 anos, mas sabemos que ocorreram períodos de fome, provavelmente vinculados à diminuição das cheias do Nilo. Devem também ter ocorrido revoltas de camponeses contra o pagamento de tributos ao Estado.
Em torno de 2100 a.C., foi restabelecido o poder central: é o período do Médio Império. Ampliou-se a autoridade do Estado, aumentou a produção agrícola e foram construídas diversas obras de irrigação.
Por volta de 1640 a.C., o Egito foi conquistado pelos hicsos - povo de origem asiática -, que permaneceram 90 anos dominando a região. Era um povo guerreiro, hábil no uso de cavalos e do carro de guerra. Os hicsos trouxeram diversas inovações, principalmente no que se refere ao uso do bronze, que era desconhecido dos egípcios.
O período mais importante e mais conhecido do Egito Antigo é o Novo Império (1550-1076 a.C.). Foi o momento da expansão para a Ásia e da conquista da Palestina, Síria e Fenícia, chegando até o rio Eufrates, na Mesopotâmia.
Controlando o corredor sírio-palestino, criou-se um obstáculo às invasões dos povos asiáticos, que usava essa passagem para invadir o Egito pelo istmo de Suez. Isso facilitou o controle das rotas comerciais que passavam pela região e ampliou a cobrança de tributos.
A criação de um império na Ásia levou à formação de um exército permanente, em grande parte formado por mercenários líbios e núbios, e à utilização de novas armas, como a espada e os carros de guerra.
Esplendor e declínio do Império Egípcio
Durante o Novo Império intensificou-se o comércio externo com as ilhas de Creta e Chipre, no mar Mediterrâneo, e com a Fenícia; ampliou-se a máquina burocrática do Estado; e foram edificadas novas pirâmides e palácios, em grande parte com os recursos espoliados dos povos dominados. Somente Thutmés 3º (1469-1436), em uma de suas 17 expedições militares, trouxe como butins de guerra centenas de prisioneiros, 924 carros, 2.238 cavalos, 44 mil cabeças de gado e 200 quilos de ouro.
Os faraós tiveram enormes dificuldades em manter as conquistas na Ásia e o domínio da Núbia. Ocorreram rebeliões dentro do império, pressões nas fronteiras de povos atraídos pela riqueza do Egito e problemas internos devido ao crescimento da população (o aumento do número de habitantes por quilômetro quadrado gerou períodos de fome).
No século 7 a.C., Assurbanipal, rei dos assírios (povo da Mesopotâmia), ocupou o Egito, mas logo foi expulso. A invasão, porém, foi uma demonstração da fraqueza interna do império, apesar das reformas realizadas no Renascimento Saita (séculos 7 a 6 a.C.).
Ainda na Antiguidade, no século 6 a.C., o Egito perdeu a independência. Em 525 a.C., Cambises, imperador da Pérsia, invadiu e ocupou o Egito, que se manteve como satrapia persa por 200 anos. Os persas introduziram o camelo, que se adaptou bem à região e possibilitou o contato mais frequente com os oásis a oeste do rio Nilo.
Em 332 a.C., Alexandre Magno, da Macedônia, que já tinha conquistado a Grécia, a Ásia Menor, a Palestina e a Fenícia, também ocupou o Egito. Vinte e oito anos depois, seus herdeiros deram origem à dinastia dos Ptolomeus ou Período Ptolomaico, que se estendeu até 30 a.C., quando os romanos invadiram e ocuparam o Egito.
O papel da religião
A vida dos egípcios estava marcada pela religião e seus deuses. Segundo a mitologia egípcia, o deus Osíris ensinou a agricultura aos seres humanos, mas acabou traído e morto pelo irmão e rival Seth. Ísis, sua mulher, convenceu os outros deuses a trazer de volta Osíris para a Terra: era ele que julgava os egípcios depois que estes morriam; ouvia a defesa de cada um e, depois de pesar o coração do indivíduo - para saber se estava mentindo ou não -, decidia pela sua inocência ou culpa.
A crença em uma vida após a morte acompanhava o egípcio durante toda a sua existência. Dessa forma, a construção de grandes túmulos, onde estavam acumulados tesouros e objetos de uso pessoal do morto, servia para que, depois da vida, ele mantivesse a mesma condição material.
Segundo o egiptólogo A. Abu Bakr, "a crença no além foi sem dúvida favorecida e influenciada pelas condições geográficas do Egito, onde a aridez do solo e o clima quente asseguravam uma notável conservação dos corpos após a morte, o que deve ter estimulado fortemente a convicção de que a vida continuava no além-túmulo".
O politeísmo da religião egípcia foi brevemente interrompido pela instituição do monoteísmo pelo faraó Amenófis 4º (1380-1362 a.C.), que mudou seu nome para Akenaton e divulgou o culto ao deus Aton. Além de razões religiosas, o faraó também pretendia diminuir os poderes do clero, enriquecido pelo pagamento de tributos, e que exercia enorme influência política.
Akenaton fundou uma nova capital, perseguiu os sacerdotes inimigos de sua reforma, mas não conseguiu obter apoio popular. Após a sua morte foi restabelecido o politeísmo e a capital retornou para Tebas.
Cronologia do Egito Antigo
- Período Pré-dinástico: 3300 - 3000 (dois reinos)
- Período Protodinástico: 3000 - 2670 (1ª e 2ª dinastias)
- Antigo Império: 2670 - 2150 (da 3ª até a 6ª dinastia)
- I Período Intermediário: 2150 -2100 (desintegração da unidade política)
- Médio Império: 2100 - 1750 (11ª e 12ª dinastias)
- II Período Intermediário: 1750 - 1550, sendo que de 1640 até 1550 os hicsos controlaram o Egito (15ª e 16ª dinastias) - reação de Tebas (17ª dinastia)
- Novo Império: 1550 - 1076 (da 18ª até a 20ª dinastia)
- III Período Intermediário: 1076 - 712 (da 21ª até a 24ª dinastia) - período do controle núbio sobre o Egito.
- Época Tardia: 712 - 332 (da 25ª até 30ª dinastia)
- Período Ptolomaico: de 332 a.C. até 30 d.C.
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